Beyond Sympathy: Plotinus, Iamblichus, and the Hidden Power of Ritual

Para Além da Simpatia: Plotino, Jâmblico e o Poder Oculto do Ritual

Sacrificial Fire Liberating the Form of an Animal - Fogo Sacrificial Libertando a Forma de um Animal

Dear all,

This week’s class report explores the metaphysical logic of ritual in Neoplatonism, from the sympathetic cosmos of Plotinus to Iamblichus’ claim that sacrifice cannot be explained by sympathy alone.

We began by wrapping up De Mysteriis II.11 and then moved into a wide-ranging conversation about the difference between magic and theurgy, the narrative structure of reality, and the philosophical grounds for sacrifice as an act that transcends the coherence of nature. Can a ritual work without philosophical knowledge? Does divine union require more than virtue or understanding? What does it mean for the gods to be “beyond narrative”? And how does fire—consuming and luminous—become a model for our own transformation?

Along the way, we touched on modern science, ancient metaphysics, and the enduring human need for victory, healing, and belonging. The cosmos, we suggested, may be more like a story—or a poem—than a mechanism. And if that’s so, then ritual may be not an outdated superstition, but a necessary act of alignment.

Full report after the portuguese.

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Queridos leitores,

O relatório desta semana mergulha na lógica metafísica do ritual no neoplatonismo, desde o cosmos simpático de Plotino até a tese radical de Jâmblico de que o verdadeiro sacrifício não pode ser explicado apenas pela simpatia.

Começamos encerrando a leitura de De Mysteriis II.11 e seguimos com uma conversa abrangente sobre a diferença entre magia e teurgia, a estrutura narrativa da realidade e os fundamentos filosóficos do sacrifício como ato que transcende a coerência natural. Um ritual pode funcionar sem conhecimento filosófico? A união divina exige mais do que virtude ou compreensão? O que significa dizer que os deuses estão “além da narrativa”? E como o fogo—consumidor e luminoso—se torna um modelo para nossa própria transformação?

Ao longo da discussão, passamos pela ciência moderna, pela metafísica antiga e pela necessidade humana de vitória, cura e pertencimento. Sugerimos que o cosmos talvez se pareça mais com uma história—ou um poema—do que com um mecanismo. E, se for assim, o ritual pode não ser superstição, mas um gesto necessário de alinhamento.

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